As características econômicas desta região estão mais ligadas ao agronegócio. Isso faz com que Adamantina não esteja uma situação tão ruim economicamente, se comparado com municípios de outras regiões do estado de São Paulo, onde há uma dependência maior da industrial tradicional, como acontece no ABC e no Vale do Paraíba.

O perfil desta regional é próximo da que visualizamos, por exemplo, em Ribeiro Preto e São José do Rio Preto. Não pelas características econômicas em si, mas, na dependência de uma atividade – o agronegócio – que não sofreu tanto quanto outros setores da economia no período de crise. Está estabilidade é comprovada pelo saldo positivo no emprego entre 2.012 e 2.016, colocando Adamantina em um patamar diferente, pois a maioria das cidades paulistas o resultado da geração de emprego foi muito pequeno ou ficou negativo, devido os últimos dois anos terem sido muito ruins para economia. Essa dependência – participação forte da agricultura – favoreceu a cidade passar, não vou dizer 100% sem impacto da crise, porém, com consequências menores. Isso garantiu um desempenho melhor.

Já em relação ao comércio, a situação também é melhor que a maioria das cidades paulistas. No varejo, por exemplo, se o desempenho de boa parte dos municípios nos últimos cinco anos foi negativo, aqui em Adamantina temos uma estabilização neste período. O crescimento do município nos três primeiros anos analisados compensou o saldo negativo nos dois últimos. O mercado de trabalho do comércio varejista de Adamantina também passou praticamente ileso, diante da crise. Em uma situação de recessão econômica e desemprego, o varejo acaba sendo neste momento um ambiente de oportunidade, como é todo ano, principalmente para o primeiro emprego, aos jovens. Lógico, conforme colocado, há uma participação da agricultura, mas, ainda sim, é um setor primordial para a geração de renda e emprego, além de sua função social, pois dá oportunidades para aqueles que não têm experiências.

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