Notícias locais
3 de janeiro de 2020Após faturar R$ 20,7 bilhões em 2019, comércio eletrônico deve crescer 12% em 2020
O e-commerce no Estado de São Paulo deve terminar 2019 com faturamento real de R$ 20,7 bilhões, o que representa um crescimento de 10% em relação ao ano anterior. Para 2020, a expectativa é que o setor cresça 12% e fature R$ 23,1 bilhões.
Os desempenhos estimados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) levam em consideração o aumento do crédito disponível no mercado aos consumidores e a tendência de queda nos preços dos bens duráveis (como fogão, geladeira, etc.) percebida ao longo do ano.
Diante desse cenário de manutenção do aquecimento das vendas, os empresários do setor devem priorizar o aumento da eficiência na logística de entrega. Assim, a adoção dos pick-up points (pontos de retirada) é uma alternativa para o cliente receber as encomendas.
Outro ponto de destaque nos últimos anos e que deve permanecer em 2020 é a atuação das plataformas de marketplaces. Nesses espaços, os varejistas de grande porte ofertam também produtos de outras empresas, e isso garante ao consumidor ampla informação sobre preços, assim como variedade de produtos e disponibilidade de estoques.
Retrospectiva 2019
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) aponta que nos dois primeiros trimestres do ano houve um aumento considerável nas vendas online, quando houve alta de 10% no faturamento em comparação ao mesmo período do ano passado. No segundo trimestre, o aumento foi de 11%. As projeções da FecomercioSP mostram que os resultados dos terceiro e quarto semestres podem atingir variações de 13% e 8%, respectivamente.
A participação média mensal do e-commerce no total do varejo nos primeiros seis meses se manteve ligeiramente mais alta que os 2,5% registrados em 2018, sendo 2,7% no mesmo período de 2019.
O último trimestre do ano marcado pelas promoções da Black Friday, em novembro, obteve o menor resultado porcentual (3,1%), em decorrência da base de comparação elevada do mesmo período de 2018, que havia crescido 13,1% em relação aos três últimos meses de 2017.
Nos seis primeiros meses do ano – dados disponíveis até o momento –, as vendas de bens não duráveis (como alimentos) corresponderam a 15,5% do faturamento das vendas online, com tíquete médio de R$ 211,26. Os bens semiduráveis (vestuário, calçado, etc.) participaram com 19,5% do montante semestral e tíquete médio de R$ 192,82, e os bens duráveis, com 65% e tíquete de R$ 644,95, em média.
Análise por região
Em termos regionais, os principais destaques de faturamento no e-commerce ficaram com as regiões de Araçatuba (que deve superar 31% de crescimento), Campinas (17%) e capital paulista (14%). No ano, elas faturaram, respectivamente, R$ 333,2 milhões, R$ 1,8 bilhão e R$ 7,9 bilhões.
Das demais delegacias regionais analisadas pela PCCE em 2019, devem apresentar queda o faturamento de Taubaté (-8%) e São José do Rio Preto (-2%). A projeção é que essas áreas faturem R$ 904,1 milhões e R$ 459 milhões, respectivamente.
Acompanhe a FecomercioSP
Para saber mais sobre as atividades de advocacy da FecomercioSP ou conhecer as atividades dos conselhos da FecomercioSP, fale conosco pelo e-mail ri@fecomercio.com.br. Se você ainda não é associado, clique aqui e conheça as vantagens.
